quinta-feira, 6 de maio de 2010

Impactos

Através do acompanhamento e da avaliação da 1ª edição do Projecto Educar para Cooperar Loures observaram-se os seguintes impactos:

O aumento dos conhecimentos dos alunos e dos professores sobre as temáticas de ED, e da consciência sobre os princípios e valores associados;

A familiarização dos professores com metodologias alternativas a aplicar no processo de produção de conhecimentos;

O aumento da consciência dos alunos e dos professores sobre a realidade que os rodeia, e sobre a importância da acção individual e organizada;

Um maior convívio dos alunos entre si e com os professores, que a médio prazo poderá resultar numa maior proximidade dos alunos/professores, e no fortalecimento dos laços relacionais, entre outros;

Os facilitadores aperceberam-se da troca de impressões que ocorreu entre as turmas envolvidas no Projecto, sobre o que fizeram no âmbito das sessões de ED;

Houve inclusive uma aluna que, por auto-iniciativa, apresentou um documento ao facilitador e ao professor, onde sistematizou todos os temas abordados durante as sessões, e complementou com algumas observações;

Além disso, algumas turmas desafiaram os facilitadores a os apoiarem na divulgação dos trabalhos produzidos durante as sessões de ED, o que revela interesse e iniciativa, na disseminação das aprendizagens conseguidas, para fora do contexto de sala de aula;

Depois da sessão dedicada aos desastres naturais, pelo menos duas turmas revelaram interesse em organizar uma acção de apoio/suporte às vítimas;

As sugestões de alteração/melhoria do Projecto, apresentadas pelos alunos, remetem para a organização de acções de voluntariado, de entreajuda e de suporte aos países e às pessoas mais fragilizadas da sociedade (crianças e idosos).


Os próprios alunos reconhecem que depois do Projecto estão mais solidários, mais disponíveis para ajudar e para respeitar os outros e, também, mais preocupados com ambiente, destacando-se a prática da reciclagem; mais conscientes sobre os Direitos Humanos, em particular os direitos das crianças, como por exemplo o “direito à educação”, e sobre valores, tais como, a responsabilidade, honestidade; mais receptivos à diversidade de opiniões; mais sensíveis às problemáticas que a humanidade enfrenta, ao nível da pobreza, da fome, da falta de acesso à água potável, dos desastres naturais, da igualdade de oportunidades entre homens e mulheres e do convívio entre culturas; e mais capazes de participar e de trabalhar em grupo.